sábado, 4 de outubro de 2014

Blao noticias - Homem dado como morto pelo ebola se move enquanto corpo é recolhido na Libéria

Um homem dado como morto vítima do ebola na Monróvia, capital da Libéria, surpreendeu a todos ao se mexer enquanto tinha seu corpo recolhido por uma equipe de resgate. O caso foi registrado pela emissora ABC News e ocorreu nesta última quinta-feira.A equipe de reportagem flagrou o trabalho dos médicos assim que chegaram no local. Ao encontrarem o corpo envolto em um tecido, socorristas esterilizaram o local e em seguida começaram a movê-lo para um plástico. Neste momento o homem se moveu e foi ovacionado por populares.

Imediatamente os médicos o tiraram do plástico e solicitaram uma ambulância. O homem, de fato vivo, foi transportado para um hospital local. Um líder comunitário afirmou que o paciente estava em busca de ajuda há dias, mas ninguém o socorreu.“Nós não conseguimos ajuda quando ele estava vivo. Eles só vêm quando alguémmorre”, explicou uma testemunha.

O vírus ebola se espalhou para todas as províncias da Libéria, de acordo com o presidente do país, o mais afetado pela epidemia, de onde partiu um liberiano atualmente em quarentena no Texas, a primeira contaminação fora da África.Na Libéria foram registradas 1.998 mortes de 3.696 casos de febre hemorrágica, de acordo com o último relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS). Os outros dois países do oeste africano mais atingidos pela pior epidemia de ebola dahistória são Guiné (710 mortes em 1.157 casos) e Serra Leoa (622 mortes em 2.304 casos).

O recente otimismo de Sirleaf não é compartilhado pela OMS, que advertiu esta semana que a epidemia havia apresentado um crescimento "explosivo" e poderia contaminar 20 mil pessoas até novembro na África Ocidental.Os sistemas de saúde dos três países estão completamente saturados pela magnitude da pandemia, e embora a ajuda começa a chegar, a comunidade internacional demorou a reagir.Nos Estados Unidos, a preocupação aumenta com a possibilidade de transmissãodeste vírus mortal após o diagnóstico tardio do primeiro caso fora da África, de umliberiano que chegou em 20 de setembro sem nenhum sintoma, mas que foi diagnosticado com Ebola quatro dias depois.

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